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Acorde menina!


Vá... acorde menina!
Não quero ficar todo o caminho às escuras
Sem saber se o que imagino é possível ou não
Quero que me fale de viva voz!

Vá... acorde menina!
As cortinas estão já corridas
E do Este nota-se um nova luz bela
Revirando o olhar em todas as direcções

Ande, dê-me a sua mão neste carrossel
Sem medos, que o medo atrasa o andamento
Destes cavalinhos em festa em cima destas ondas de risadas tontas

Vá, venha comigo!
Que agora vamos saltar de cima desse penedo cheio de cor
E então ficarei a saber se é possível ou não
Encontrar a fonte do amor

Que o amor...
É esse infinito que há na alegria... antes de terminar...!

Pedro Campos.

Vem




Vem
Vem que o tempo dir-te-á o que és...
Vem
Descobre o que é o brilho escuro da noite
Talvez compreendas o que me faz atirar papagaios de papel pela janela do universo
Enquanto dou um trago de vinho do Porto, sucumbindo à amargura das horas
Em que as unhas se desfazem roídas de ponta a ponta
Como uma rocha desgastada pela erosão

São essas mãos assim
Como o precipício
Que me separa da verdadeira imensidão
Que é o sonho profundo e belo
Que sou eu e tu
Em volta de um cavalo a voar...



Pedro Campos.